terça-feira, 14 de junho de 2011

Palestra Grupo Patrias Doutor Marco Villatore

Pátrias debate Direito do Trabalho, Democracia e Sustentabilidade
Incluido por: jenifer
Data: 13/06/2011

A Escola de Direito e Relações Internacionais, o Programa de Mestrado em Direito e o Grupo Patrias – Plataforma de Análises Acadêmicas e Técnica de Direito e Relações Internacionais da América do Sul: Democracia e Direitos Fundamentais, das Faculdades Integradas do Brasil encerraram o cronograma de palestras, na sexta-feira, dia 10. O último tema debatido foi Direito do Trabalho, Democracia e Sustentabilidade. O evento foi ministrado pelo professor Marco Antônio Villatore.

O grupo nesse semestre apresentou em seus estudos os aspectos sociais e econômicos das ocorrências jurídicas dos blocos, União Europeia e Mercosul. Segundo o mestrando Ronald Silka de Almeida essas abordagens envolveram as interligações normativas entre Europa e América Latina, levando em consideração a relação de Direito do Trabalho, Previdenciário, Humanos e Constitucionais.

Na palestra de encerramento Villatore fez uma abordagem ampla sobre o Direito do Trabalho nos quatro estados do Mercosul, abordou a figura do escravo, da mulher e dos jovens. O professor explicou o que é dumping e dumping social e citou exemplos dessa prática. Segundo ele isso ocorre quando uma empresa tem o poder de estabelecer o valor do seu produto no mercado local ou aumentar o lucro através de comércio no mercado internacional, vendendo no mercado externo o seu produto com valor inferior ao vendido no mercado local.

“Já o dumping social se verifica com o desrespeito a algumas regras trabalhistas para diminuir custos de mão-de-obra, aumentar as exportações e atrair investimentos estrangeiros”. Villatore cita como exemplo o extrapolamento de duração do trabalho, na prática do trabalho infantil, no trabalho escravo ou análogo à escravidão fazendo com que os produtos gerados nesse sistema sejam bem menores aos valore normais de mercado.

A acadêmica do 1° período de Direito, Zoraide Gomes de Oliveira, comenta a relevância do ciclo de palestras para o aprendizado dos alunos. “O grupo Pátrias tem como intuito formar pesquisadores, portanto ele ajuda a aprimorar e agregar conhecimentos em várias áreas do saber”. Para ela foi um processo gratificante ao longo do semestre porque propiciou uma nova visão sobre o entendimento do Direito.

Jenifer Magri

Na palestra de encerramento Villatore fez uma abordagem ampla sobre o Direito do Trabalho nos quatro estados do Mercosul, abordou a figura do escravo, da mulher e dos jovens

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Palestra professora Doutora Nadia Guariza

Grupo Patrias debate Propaganda, política e democracia
Incluido por: cmontipo
Data: 30/05/2011

A Escola de Direito e Relações Internacionais, o Programa de Mestrado em Direito e o Grupo Patrias – Plataforma de Análises Acadêmicas e Técnica de Direito e Relações Internacionais da América do Sul: Democracia e Direitos Fundamentais, das Faculdades Integradas do Brasil promoveram debate, na sexta-feira, dia 27, sobre o tema Propaganda, política e democracia.

A palestra foi ministrada pela professora Nadia Maria Guariza, e o evento contou com a participação do professor Eduardo Biacchi Gomes.  A professora Nadia Maria Guariza possui graduação em História, especialização em linguagens, imagens e ensino de História e mestrado e doutorado em História.

Ela falou sobre como a propaganda pode influenciar, decisivamente, em períodos de eleições. Discorreu sobre os regimes totalitários, como o nazista, a importância do pensamento de Hannah Harendt e destacou um estudo de caso das últimas eleições presidenciais, com Dilma e Serra.

“O tema discute o caráter ideológico das propagandas produzidas pelos meios de comunicação, de forma a manipular a opinião dos eleitores”, comenta o Eduardo Biacchi Gomes, coordenador do Grupo Patrias.

O grupo realiza uma série de palestras mensais, desde março. A última palestra do ciclo será realizada dia 10 de junho com o professor Marco Antonio Villatore, que falará sobre Direito do Trabalho, Democracia e Sustentabilidade.

As inscrições para as atividades são gratuitas e devem ser feitas pelo e-mail mestrado@unibrasil.com.br. A participação equivale à certificação de três horas de atividades complementares.

Criselli Montipó

A professora Nadia Maria Guariza falou sobre como a propaganda pode influenciar, decisivamente, em períodos de eleições

Criselli Montipó

O Grupo Patrias realiza uma série de palestras mensais, desde março

Palestra Professora Doutora Nadia Guariza

ATA DA PALESTRA
 
27-05
 
Tema: História, Sustentabilidade e Democracia
 
Apresentador: Nadia Maria Guariza
 
A professora fez uma breve apresentação do seu currículo, justificou que por ser professora de história política da América Latina selecionou o tema propaganda política.
- Apresentou o conceito de Hannah Arendt sobre o Estado Totalitário principalmente, em relação ao Estado Nazista e o papel da propaganda e da violência simbólica encontrado nos anúncios publicitários da época.  Para a autora a propaganda no nazismo se tornou evidente, pois, fez-se uso dos meios de comunicação em massa.
- Segundo a apresentadora o século XX inaugurou uma nova fase na política, uma nova sociedade mais industrializada e que precisa de novas formas para dar conta das massas.
- Apresentou ainda, a escola de Frankfurt com Adorno, Horkheimer e Walter Benjamim, abrangendo com esse último a reprodutibilidade técnica das obras de arte e do cinema. Levantando aspectos como a perda da essência a obra e da superficialidade do pensamento.
 
- Discutiu e relacionou as personalidades e política de Fernando Collor e Peron e o uso que ambos fizeram da propaganda dos descamisados.
- Comentou sobre os estudos de Capelato sobre Peron e Vargas o Estado Novo e a propagando politica institucional. A imagem passada pelo partido de Peron de uma Evita sofredora relacionando inclusive com a imagem da Virgem Maria já os que eram contra Peron reforçavam sua representação como atriz e pecadora.
- Ainda apresentou Bronislaw Bazcko – sobre a força simbólica da propaganda que atua no imaginário social, manipulando, fabricando o imaginário coletivo que são forças reguladoras da vida social e peça importante para o exercício do poder.  Estamos porém no que a professora chamou de  Nova história cultural – a própria propagando traz códigos, mas a pessoa tem autonomia para interpretar a mensagem. Aqui o expectador não é mais passivo quanto para Adorno.
Finalmente apresentou um estudo de caso encima da campanha eleitoral presidencial de 2010 no Brasil. Questionando se a propagando é mesmo tão maquiavélica ou deixa mesmo espaço para a interpretação do expectador.
Como fontes apresentou revistas de grande circulação: Veja, Época, Isto É independente e Carta Capital, para visualização e analise dos candidatos e das campanhas através de fotos exibidas nas revistas. Demonstrando enfoques diferentes dos políticos conforme o interesse da revista.