quinta-feira, 2 de junho de 2011

Palestra Professora Doutora Nadia Guariza

ATA DA PALESTRA
 
27-05
 
Tema: História, Sustentabilidade e Democracia
 
Apresentador: Nadia Maria Guariza
 
A professora fez uma breve apresentação do seu currículo, justificou que por ser professora de história política da América Latina selecionou o tema propaganda política.
- Apresentou o conceito de Hannah Arendt sobre o Estado Totalitário principalmente, em relação ao Estado Nazista e o papel da propaganda e da violência simbólica encontrado nos anúncios publicitários da época.  Para a autora a propaganda no nazismo se tornou evidente, pois, fez-se uso dos meios de comunicação em massa.
- Segundo a apresentadora o século XX inaugurou uma nova fase na política, uma nova sociedade mais industrializada e que precisa de novas formas para dar conta das massas.
- Apresentou ainda, a escola de Frankfurt com Adorno, Horkheimer e Walter Benjamim, abrangendo com esse último a reprodutibilidade técnica das obras de arte e do cinema. Levantando aspectos como a perda da essência a obra e da superficialidade do pensamento.
 
- Discutiu e relacionou as personalidades e política de Fernando Collor e Peron e o uso que ambos fizeram da propaganda dos descamisados.
- Comentou sobre os estudos de Capelato sobre Peron e Vargas o Estado Novo e a propagando politica institucional. A imagem passada pelo partido de Peron de uma Evita sofredora relacionando inclusive com a imagem da Virgem Maria já os que eram contra Peron reforçavam sua representação como atriz e pecadora.
- Ainda apresentou Bronislaw Bazcko – sobre a força simbólica da propaganda que atua no imaginário social, manipulando, fabricando o imaginário coletivo que são forças reguladoras da vida social e peça importante para o exercício do poder.  Estamos porém no que a professora chamou de  Nova história cultural – a própria propagando traz códigos, mas a pessoa tem autonomia para interpretar a mensagem. Aqui o expectador não é mais passivo quanto para Adorno.
Finalmente apresentou um estudo de caso encima da campanha eleitoral presidencial de 2010 no Brasil. Questionando se a propagando é mesmo tão maquiavélica ou deixa mesmo espaço para a interpretação do expectador.
Como fontes apresentou revistas de grande circulação: Veja, Época, Isto É independente e Carta Capital, para visualização e analise dos candidatos e das campanhas através de fotos exibidas nas revistas. Demonstrando enfoques diferentes dos políticos conforme o interesse da revista.

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